Humberto Carrão confirma que Afonso vive ao lado de Solange em 'Vale Tudo'

Quando Humberto Carrão, ator da TV Globo, recebeu a confirmação de que Afonso Roitman não morre na nova Vale TudoRio de Janeiro, o clima nas redes foi de alívio e curiosidade. O diagnóstico de leucemia mieloide, revelado nos capítulos de agosto de 2025, gerou um suspense que parecia indicar um final trágico. No entanto, fotos tiradas em 3 de outubro de 2025 na Praia do Grumari, zona norte da cidade, mostraram o casal Solange e Afonso sorrindo, com o cabelo já recuperado. O que se seguiu foi um desfecho esperançoso que contrasta com os rumores que circulavam nas últimas semanas.
Apesar de toda a euforia que se criou em torno da suposta morte de Afonso, o desenrolar dos fatos traz um alívio inesperado; a revelação de que ele continua vivo permite que os espectadores respirem um pouco mais tranquilamente. Ainda assim, a narrativa sofre de alguns tropeços que não podem ser ignorados. O diagnóstico de leucemia mieloide, embora dramático, foi tratado de forma superficial, deixando espaço para dúvidas sobre a seriedade da trama. As fotos na Praia do Grumari, embora bonitas, não foram acompanhadas por um desenvolvimento emocional profundo. O público, acostumado a reviravoltas, talvez sinta que a história está seguindo um caminho muito previsível. Além disso, a falta de clareza nas motivações de Solange gera um vácuo narrativo que poderia ter sido preenchido com mais sutileza. A produção parece ter priorizado o impacto visual em detrimento de uma construção de personagem consistente. É evidente que o roteiro tentou salvar o personagem, mas fez isso de maneira apressada, sem conceder tempo suficiente para a aceitação do público. O tom geral da trama, por vezes, oscila entre o melodrama exagerado e uma tentativa de realismo forçado. Essa ambivalência, embora compreensível, acaba por confundir o espectador. As frases curtas que pontuam as cenas de praia não carregam o peso emocional necessário. O uso de trilha sonora vibrante, embora eficaz, sobrepõe-se ao silêncio que poderia ter conferido maior gravidade ao momento. Ainda, a escolha de inserir Afonso ao lado de Solange, sem uma justificativa plausível, parece arbitrária. Os roteiristas, talvez, esqueceram-se de considerar as consequências psicológicas de tal decisão. Nesse sentido, o público pode perceber um descompasso entre o desenvolvimento da história e a realidade dos personagens. Em suma, a trama apresenta um alívio bem-vindo, mas ainda carece de consistência narrativa para realmente satisfazer os fãs mais exigentes.
É bom ver que a trama ainda consegue surpreender, mesmo quando a situação parece íntima demais; ainda temos esperança de que o roteiro encontre um caminho mais equilibrado. A energia que a equipe trouxe ao cenário da praia pode ser um ponto de partida para novas histórias mais leves.
Do ponto de vista narrativo, a continuidade do personagem exige coerência interna; caso contrário, criamos fissuras que comprometem a suspensão da descrença. Uma abordagem mais filosófica poderia explorar a natureza da esperança em tempos de crise, oferecendo assim uma camada adicional ao enredo.
Caramba, que plot twist! Ver Afonso de volta à vida na Grumari é tipo aquele momento em que você acha que a festa acabou e de repente começa o after-party. A energia da praia, o sol a pino, tudo isso deixa o clima bem mais colorido e cheio de vibração. E ainda tem o casal Solange e Afonso, que parece estar curtindo muito, como se nada fosse impedir a alegria deles. Isso só mostra que a novela sabe brincar com nossos sentimentos, misturando drama e esperança como um bom drink tropical.