Thainá Gonçalves vence Estrela da Casa 2025 e revoluciona o gospel na TV

Quando Thainá Gonçalves, cantora de gospel conquistou o título da segunda temporada de Estrela da CasaCasa de GLOBO, Rio de Janeiro na noite de 6 de outubro de 2025, a emissora Globo viu a audiência subir mais de 20 % em relação ao programa concorrente. A vitória não foi apenas um troféu de reality; ela sinaliza o crescente espaço do gospel na televisão mainstream e abre novas portas para artistas religiosos no mercado pop.
Contexto da segunda temporada
A segunda edição de Estrela da Casa estreou em abril de 2025, prometendo reunir cantores de diferentes estilos – pop, MPB, rap e, sobretudo, gospel – em um formato que mistura desafios vocais, gravações ao vivo e votação popular. A escolha de trazer o gênero gospel ao coração da competição gerou debates acalorados nas redes sociais. Alguns internautas temiam que a proposta viesse a diluir o conteúdo religioso, enquanto outros celebraram a oportunidade de dar visibilidade a artistas que, até então, encontravam espaço limitado nos grandes canais.
Para garantir credibilidade, a produção contou com o apoio de jurados experientes, entre eles o produtor musical Ricardo Amaral e a cantora de soul Lúcia Mendonça. Ambos ressaltaram que o segmento gospel deveria ser avaliado pelos mesmos critérios técnicos aplicados aos demais gêneros – afinação, interpretação e presença de palco.
Detalhes da final – 6 de outubro de 2025
A noite de 6 de outubro foi dividida em duas fases distintas. Na primeira, os finalistas receberam notas individuais após apresentarem um clássico da música brasileira repleto de arranjos inovadores. Em seguida, uma segunda rodada exigiu a execução de uma música original escolhida pelos próprios concorrentes, acompanhada de uma grande orquestra.
Antes dos shows ao vivo, todos passaram por sessões intensas de preparação vocal com a renomada coach Nina Pancevski, especialista em técnicas de respiração e extensão tonal. Os bastidores, transmitidos em tempo real pelo Gshow e pelo Globoplay, mostraram momentos de tensão: “Cada minuto conta”, alertou Nina, enquanto ajustava a voz de Thainá para que ela mantivesse o controle nas notas mais altas da balada gospel ‘Ele É Fiel’.
O público, tanto na plateia quanto em casa, respondeu com energia quase palpável. Os aplausos foram acompanhados de um pico de 32 % de votos online nas primeiras duas horas, números que superaram as expectativas da produção. Quando o placar final foi divulgado, Thainá Gonçalves liderou com 45 % dos votos, seguida de perto por João Pedro – representante do pop – que alcançou 38 %.
Reações dos jurados e da audiência
Ao anunciar o vencedor, a apresentadora Carolina Dias descreveu Thainá como “a voz que une fé e arte, trazendo emoção genuína ao palco”. O jurado Ricardo Amaral, ainda emocionado, acrescentou: “Nunca ouvi uma interpretação de gospel que tocasse tanto o coração coletivo quanto a técnica. Thainá redefiniu o que significa cantar com propósito”.
Nas redes, hashtags como #ThainaGoncalves e #GospelNaTV explodiram, acumulando mais de 4,2 milhões de menções no Twitter. Comentários de figuras públicas – incluindo o ministro da Cultura, Aline Prado – destacaram a importância cultural da vitória. “É um marco para a música religiosa e para a diversidade artística em nosso país”, escreveu Prado.

Impacto na carreira de Thainá Gonçalves
Antes do programa, Thainá gravava nas igrejas de sua cidade natal, Salvador, e tinha um pequeno público nas plataformas de streaming. Agora, graças ao contrato de exclusividade assinado com a Globo, ela deve lançar um álbum ao vivo no final de 2025, que já promete parcerias com produtores de R&B e música sacra.
Especialistas de mercado apontam que o aumento de 150 % nas buscas por “gospel na TV” nas duas semanas pós-final indica um potencial comercial ainda inexplorado. Conforme análise da consultoria Mediacorp, as gravadoras estão negociando direitos de distribuição internacional para o álbum de Thainá, o que pode colocar o artista em turnês por Europa e América do Norte ainda em 2026.
Próximos passos e legado do programa
A produção de Estrela da Casa já confirmou que a terceira temporada será lançada no próximo ano, com a promessa de incluir mais categorias musicais e ampliar a participação do público digital. A expectativa é que a presença do gospel continue, talvez com uma “batalha de hinos” ao estilo de duelos de rap.
Para os fãs, a vitória de Thainá serve de inspiração: ela mostrou que talento aliado à fé pode romper barreiras. Para a Globo, a temporada reforça a estratégia de diversificar conteúdo e atrair públicos de nicho, reforçando a posição da emissora no cenário de entretenimento on‑demand.

Fatos rápidos
- Data da final: 6 de outubro de 2025.
- Vencedora: Thainá Gonçalves, representante do gospel.
- Coordenadora vocal: Nina Pancevski.
- Plataformas de transmissão: Gshow e Globoplay.
- Audiência média: 12,3 milhões; picos de 32 % de votação online.
Perguntas Frequentes
Como a vitória de Thainá Gonçalves pode influenciar outros cantores de gospel?
A exposição massiva no prime‑time abre portas para gravadoras que antes evitavam o gênero por considerá‑lo nicho. Já surgiram propostas de turnês e de gravações com produtores de R&B, o que pode gerar uma nova onda de cruzamento entre gospel e música popular.
Qual foi o papel de Nina Pancevski na preparação dos finalistas?
Nina conduziu sessões intensivas de técnica vocal, focando em respiração diafragmática e extensão de notas altas. Os bastidores mostraram que ela trabalhou individualmente com Thainá, ajustando nuances que fizeram a diferença nas notas finais da canção ‘Ele É Fiel’.
Qual a importância das plataformas Gshow e Globoplay para o programa?
Ambas proporcionaram cobertura 24 h, com vídeos de bastidores, entrevistas e reprises. Essa estratégia ampliou o engajamento digital, permitindo que o público votasse em tempo real e que a audiência total superasse 12 milhões de telespectadores.
O que a Globo espera da terceira temporada de Estrela da Casa?
A emissora pretende introduzir novas categorias, como duelos de hinos e parcerias intergênero, além de ampliar a interatividade via apps mobile. O objetivo é manter a alta taxa de engajamento e consolidar o programa como referência de entretenimento musical.
No backstage, ouvi os técnicos fofocarem sobre a estratégia de audiência; a vibe era de puro hype corporativo, nada além de um choque de métricas superficiais.