Vasco segura o CSA com um a menos e empata sem gols na Copa do Brasil

Vasco segura o CSA com um a menos e empata sem gols na Copa do Brasil

CSA domina posse, mas esbarra em defesa sólida do Vasco

O clima era de decisão no duelo entre Vasco e CSA pela Copa do Brasil. O time cruzmaltino entrou em campo ciente das dificuldades, mas talvez não esperasse tanta pressão do lado azulino. O CSA controlou o ritmo do jogo, mantendo a bola nos pés por 72% do tempo, enquanto o Vasco se fechava para segurar as investidas adversárias.

No início, parecia que a estratégia vascaína seria segurar o ímpeto do CSA e buscar uma escapada. O problema é que, ao longo da partida, as chances criadas pelos alagoanos eram cada vez mais perigosas. Só que faltava pontaria e, claro, o goleiro Lucas Freitas apareceu para salvar o Vasco nos momentos decisivos. Defesas no reflexo e cortes na pequena área mostraram porque o camisa 1 terminou entre os melhores em campo.

Expulsão de João Vítor muda roteiro e Vasco fecha a casa

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A partida, que já era complicada, ficou ainda mais tensa quando João Vítor levou o segundo amarelo aos 71 minutos, comprometendo a solidez defensiva vascaína. O CSA sentiu o peso de ter um jogador a mais e aumentou o volume de jogo, pressionando com bolas alçadas e arriscando chutes de fora da área. Mas, mesmo com um a menos, o time de São Januário não se abalou.

O técnico optou por reforçar a retranca, com substituições que privilegiaram a marcação. Rayan entrou quase no final para ajudar a segurar a pressão, enquanto Guilherme Cachoeira deu novo gás ao ataque alagoano, mas sem sucesso. O CSA tentou de todas as formas, mas seguiu tropeçando no próprio ataque, que já vinha oscilando nos últimos jogos — apenas uma vitória nos últimos cinco compromissos não deixava dúvidas sobre a fase instável.

Já o Vasco conseguiu o que parecia improvável: mesmo acuado, resistiu até o apito final e saiu com empate que vale ouro por conta das circunstâncias. O confronto segue completamente aberto para o jogo de volta. O CSA mostra sinais de insegurança e pouca eficiência na conclusão, enquanto o Vasco aposta na entrega tática, principalmente quando tudo aponta contra o time.